ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
Bacharelado
Sobre o Curso
O curso de Engenharia Agrícola e Ambiental é uma área em ascensão na região da Serra da Ibiapaba, que abrange municípios nos estados do Ceará e Piauí. A região é conhecida por sua diversidade agrícola e por abrigar importantes reservas naturais, o que torna o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental uma opção atraente para aqueles que desejam combinar sua paixão pela agricultura com a preservação ambiental.
O curso oferece uma formação ampla e diversificada, com disciplinas que vão desde a física e a química até a agricultura de precisão e a gestão ambiental. Os alunos aprendem a projetar e implementar sistemas de irrigação eficientes, manejar solos de forma sustentável, desenvolver tecnologias para a produção de alimentos e gerenciar recursos hídricos e ambientais.
Na Serra da Ibiapaba, o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental é fundamental para o desenvolvimento da região, já que muitos produtores rurais enfrentam desafios como a escassez de água e a degradação ambiental. Os engenheiros agrícolas e ambientais formados na região têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos e habilidades para enfrentar esses desafios e contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.
Além disso, a Serra da Ibiapaba oferece uma ampla variedade de oportunidades de estágio e emprego para os graduados em Engenharia Agrícola e Ambiental. A região é conhecida por sua produção de frutas e hortaliças, bem como pela pecuária e pela apicultura, o que significa que os profissionais formados no curso têm a oportunidade de trabalhar em diversas áreas e setores
MAIS INFORMAÇÕES
DURAÇÃO: 05 ANOS
TIPO: BACHARELADO
MODALIDADE: PRESENCIAL
Campos de Atuação
O engenheiro agrícola e ambiental é um profissional que atua em diversas áreas, desde a produção agrícola até a preservação do meio ambiente. Na região da Serra da Ibiapaba, no nordeste brasileiro, a atuação do engenheiro agrícola e ambiental é fundamental para o desenvolvimento sustentável da região.
Entre os campos de atuação do engenheiro agrícola e ambiental na Serra da Ibiapaba, destacam-se:
Projeto e implementação de sistemas de irrigação eficientes: a região enfrenta uma escassez de água, o que torna a utilização de sistemas de irrigação eficientes fundamental para a produção agrícola.
Manejo de solos de forma sustentável: o solo é um recurso natural importante na região e o manejo sustentável é fundamental para a manutenção da sua qualidade e fertilidade.
Desenvolvimento de tecnologias para a produção de alimentos: o engenheiro agrícola e ambiental pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologias que visam melhorar a produção agrícola e a qualidade dos alimentos produzidos na região.
Gestão ambiental: a região da Serra da Ibiapaba é rica em recursos naturais, como florestas, rios e fauna silvestre. O engenheiro agrícola e ambiental pode atuar na gestão desses recursos, visando a sua conservação e preservação.
Consultoria em agronegócios: muitos produtores rurais da região necessitam de orientação técnica para a tomada de decisões em seus negócios. O engenheiro agrícola e ambiental pode atuar como consultor, oferecendo soluções e orientações técnicas para a produção agrícola e ambientalmente sustentável.
Objetivo
Formar profissionais na área de engenharia agrícola e ambiental capazes de absorver e desenvolver novas tecnologias e atuar de forma critica e criativa na identificação e resolução de problemas de engenharia no meio rural, considerando seus aspectos ambientais, sociais, políticos, econômicos e culturais, utilizando racionalmente os recursos ambientais disponíveis de modo a gerar um menor impacto na região da Ibiapaba, aumentando o desenvolvimento agrícola e explorando de forma consciente os recursos naturais.
Objetivos Específico
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Estimular a vivencia prática na região com o intuito de superar as dificuldades impostas pelas especificidades regionais, contribuindo para o desenvolvimento da região da Ibiapaba.
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Estimular o desenvolvimento do pensamento reflexivo do aluno, aperfeiçoando suas capacidades investigativa, inventiva e solucionadora de problemas;
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Estimular o desenvolvimento humano do aluno, fazendo-o compreender, desde cedo, a importância do exercício profissional como instrumento de promoção de transformações sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais;
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Estimular a investigação científico-tecnológica por meio de iniciação científica;
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Enfatizar a importância dos aspectos ambientais, conscientizando para prática profissional focada no desenvolvimento sustentável;
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Dotar o discente de visão sistêmica a fim de formar um profissional capacitado para solucionar problemas de engenharia nos setores agropecuário e agroindustrial, tanto em micro quanto em macro escala;
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Despertar o espírito empreendedor do discente, estimulando-o a participar da geração de soluções inovadoras no âmbito da Engenharia Agrícola e Ambiental e o desenvolvimento de uma visão crítica para a percepção de oportunidades de negócios;
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Estimular o aprendizado dos procedimentos e das técnicas e o manuseio apropriado dos recursos tecnológicos aplicados na prática profissional;
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Estimular o relacionamento com empresas dos diversos segmentos de atuação do Engenheiro Agrícola e Ambiental, por intermédio de estágios e consultorias.
Perfil do Egresso
Vislumbramos um profissional com capacidade crítica e criativa capaz de exercer sua função conhecendo e diagnosticando problemas específicos à engenharia agrícola e ambiental, buscando soluções e adotando procedimentos corretos, inovadores, socialmente aceitáveis e adaptáveis aos avanços do futuro. Consciente de seu papel social e da complexidade de sua interferência na estrutura social, o nosso egresso deverá estar apto também a promover o equilíbrio e a menor interferência no ambiente que o cerca, tendo a capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações.
O egresso do Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da Faculdade Ieducare - FIED mostra a capacidade de tomada de decisões, desenvolvendo um espírito crítico que lhe possibilite apresentar propostas para a solução de problemas teóricos e práticos, fundamentando-se em conceitos assimilados, seja ao longo do curso, seja através do Processo de Educação Continuada, ou ainda, através de situações do dia-a-dia em seu campo de atuação.
Competências e Habilidades
O exercício da modalidade profissional está em processo de regulamentação junto ao sistema CONFEA/CREA e refere-se à aplicação, num contexto de desenvolvimento sustentável, de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários ao avanço da ciência e à solução de problemas relacionados a sistemas agrícolas, agroindustriais e ao controle da poluição.
Tais conhecimentos envolvem energia, transporte, sistemas estruturais e equipamentos, solos e água, construções rurais e ambiência, eletrificação, máquinas e implementos agrícolas, agricultura de precisão, processamento e armazenamento de produtos agrícolas, tratamento de resíduos, saneamento e gestão ambiental.
analisar a susceptibilidade e as vocações naturais do ambiente, com base em princípios de conservação da biodiversidade e capacidade de uso de solos;
exercer atividades relacionadas à concepção, projeto e construção de obras e estruturas para sistemas agrícolas e agroindustriais, dentro dos princípios de ambiência adequada e de conservação do meio ambiente;
otimizar, com base no desenvolvimento sustentável, o uso dos recursos solo e água e a conservação destes em empreendimentos agropecuários e agroindustriais, por intermédio de projetos de hidrologia, obras hidráulicas, irrigação e drenagem, controle de erosão, tratamento de resíduos e saneamentos;
elaborar, modificar e executar projetos de máquinas e equipamentos agrícolas, para otimizar o uso de energia e a conservação do sistema solo-água-planta, além de administrar frota de máquinas e implementos agrícolas;
administrar o sistema de produção agrícola utilizando conceitos de agricultura de precisão, visando à otimização do uso dos insumos agrícolas e a minimização dos efeitos advindos da produção agrícola no ambiente;
elaborar, modificar e executar projetos de instalações elétricas rurais;
elaborar projetos de unidades armazenadoras visando o pré-processamento e o processamento de produtos agrícolas;
racionalizar o uso de energia em processos agrícolas;
administrar unidades armazenadoras e agroindustriais;
propor, implementar e monitorar ações direcionadas à conservação, ao planejamento e à gestão dos recursos hídricos e ambientais;
elaborar estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/RIMA), visando a gestão racional dos recursos naturais no âmbito de projetos de irrigação, agricultura intensiva, saneamento, disposição e tratamento de resíduos, dentre outros;
planejar e gerir atividades relacionadas à comercialização dos produtos agrícolas.
Atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão em seu processo didático-pedagógico, concebido e ofertado segundo a demanda do mercado (local e regional) e apresentando conteúdos verticalizados, organização curricular interdisciplinar, flexível e contextualizada, em conformidade com a necessidade prática profissional da região e com a base científica e tecnológica, o curso deve garantir, em seu término, necessariamente, um profissional envolvido com:
A responsabilidade social, a justiça e a ética profissional;
A formação humanística e a visão global para compreender o meio onde está inserido e para tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente;
A formação técnica e científica para atuar no mercado e desenvolver atividades específicas da prática profissional;
A compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional;
A preparação para ser um agente transformador no meio profissional em que atua;
O domínio da comunicação interpessoal;
A capacidade para levantar, analisar e criticar documentos;
A independência e a curiosidade intelectuais;
A capacidade de trabalhar em equipe;
A autonomia profissional e intelectual;
A aptidão para superar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado e das condições do exercício profissional;
A adaptação às novas e emergentes demandas do mercado em consonância com a competência teórico-prática;
A competência intelectual que reflita a heterogeneidade das demandas sociais;
A formação de uma consciência cultural compromissada com a preservação do meio ambiente e com sua sustentabilidade.